Na
multidão de uma festa,
Vejo
à minha frente
Uma
garota tão bonita
Olhando-me
fixamente,
Quando
tento me aproximar
Ela
some, de repente.
Vou
ao bar mais próximo
Tomar
um refrigerante,
Ela
chega e compra algo,
Eu
a olho confiante.
Aos
poucos, lhe perco de vista
Na
multidão, em um instante.
Vou
para casa esquecer
Essa
garota que me alucina,
Saiu
da festa sozinho,
Quando
ouço uma buzina!
À
minha frente, a vejo acenando
Em
sua moto, na outra esquina.
Atravesso
a rua correndo
Com
o propósito de lhe abraçar,
Ela
liga sua moto
E
me manda pilotar.
Saímos
sem destino
E
sem hora para voltar.
Antonio Romário de Sousa Braga.
Pentecoste, 2008.
(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)
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