terça-feira, 16 de setembro de 2014

Na Multidão de uma Festa


Na multidão de uma festa,
Vejo à minha frente
Uma garota tão bonita
Olhando-me fixamente,
Quando tento me aproximar
Ela some, de repente.

Vou ao bar mais próximo
Tomar um refrigerante,
Ela chega e compra algo,
Eu a olho confiante.
Aos poucos, lhe perco de vista
Na multidão, em um instante.

Vou para casa esquecer
Essa garota que me alucina,
Saiu da festa sozinho,
Quando ouço uma buzina!
À minha frente, a vejo acenando
Em sua moto, na outra esquina.

Atravesso a rua correndo
Com o propósito de lhe abraçar,
Ela liga sua moto
E me manda pilotar.
Saímos sem destino
E sem hora para voltar.

Antonio Romário de Sousa Braga.   

Pentecoste, 2008.

(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)

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