Um coração que não sente
Quero um peito petrificado
Num coração que não sente,
Que mesmo martirizado
Fica em pé eternamente.
Um coração de titânio,
Um resistente metal
Que não quebra e nem enferruja,
Continua a bater normal.
Quero um coração que não sente
Nada mais avassalador
Que estando anestesiado
Não sente ódio ou amor!
Um coração que não sente
E que mesmo vindo a morrer,
Por maior que seja o motivo
Nunca pare de bater...
Pentecoste – CE - Brasil, 13 de abril de 2015.
Romário Braga.
(Poesia protegida por Lei)
Nenhum comentário:
Postar um comentário