terça-feira, 14 de abril de 2015

Um coração que não sente


Um coração que não sente

Quero um peito petrificado
Num coração que não sente,
Que mesmo martirizado 
Fica em pé eternamente.

Um coração de titânio,
Um resistente metal
Que não quebra e nem enferruja,
Continua a bater normal.

Quero um coração que não sente
Nada mais avassalador 
Que estando anestesiado
Não sente ódio ou amor!

Um coração que não sente
E que mesmo vindo a morrer,
Por maior que seja o motivo
Nunca pare de bater...

     Pentecoste – CE - Brasil, 13 de abril de 2015.

Romário Braga.

(Poesia protegida por Lei)

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