quinta-feira, 17 de novembro de 2016

O Adeus do Nunca Mais


O Adeus do Nunca Mais

Tudo faz lembrar-me que terminamos,
Tudo em minha volta de te fala
E as cartas de amor que me escreveu
O teu perfume predileto exala.

Na mesa saudosa, à tua espera,
Dormem em sono de morte minhas poesias
E a canção triste me lembra a frase,
A doce frase que tanto lias.

Sei que sinto sua falta,
Minha alma vive inquieta,
Tua imagem tanto rodeia
A triste vida do poeta.

Saio sem hora para voltar,
Nas sombras dos vendavais.
E insiste em me assolar
O ADEUS DO NUNCA MAIS.


Romário Braga.
Pentecoste - Ceará - Brasil

(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)

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