domingo, 19 de fevereiro de 2017

"No conto a "Vendedora de fósforos", nos deparamos com a cena de uma menininha pobre que em plena véspera de réveillon, um frio intenso da neve tomava conta das ruas. E naquele vai e vem das multidões, lá estava ela, toda mal trapilho, vendendo suas caixinhas de fósforos para ajudar no sustento da família. Muito embora não estivesse conseguindo vender nem se quer uma. Mas seu olhar esperançoso por dias melhores e a ansiedade de chegar em casa para comer o ganso que sua mãe preparara para a vinda do ano novo, sentia ela enorme vontade de acender apenas um palito de fósforos para aquecer suas mãos naquele frio intenso
.
Muito embora seja este um conto já bastante antigo, quanta desigualdade, injustiça e individualismo existem ainda na sociedade!"

Romário Braga.
Pentecoste - Ceará - Brasil
(Protegido por Lei de Direitos Autorais)



"Sonhos nascem, sonhos morrem pela estupidez humana! Mas só não chega ao objetivo quem quer dar o passo maior que a possibilidade. As decepções existem e as conquistas também. Sonhe!"

Romário Braga.
Pentecoste - Ceará - Brasil

(Protegida por Lei de Direitos Autorais)

O amor que eu perdi



O amor que eu perdi (De Romário Braga)

Com tristezas recordo
Aquela tarde fria,
Ela olhava-me nos olhos
Jurando que voltaria.

Eram abraços partidos
Por uma longa distância,
Ela marcou minha adolescência
E por que não a minha infância?

O aeroporto lotado,
Tentei segurar a dor
E na fila de embarque
Eu perdia meu grande amor.

Seus olhinhos brilhando,
com um beijo me despedi,
Desci a escada rolante,
Foi a última vez que eu a vi.

Romário Braga.

(Poesia Protegida pela Lei de Direitos Autorais)