segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Petulância sua!




É muita petulância
Apontar-me esse dedo,
Querendo me pôr medo
Com essa sua arrogância!
Pra você não tenho importância,
Sou um desvalorizado.
No entanto, no passado
Era carinho e só amores!
Meu íntimo está em dores
Por você esfaqueado.

Vive ouvindo, enfim,
Pessoas desagradáveis
Com mentiras insuportáveis
Que tanto dizem de mim.
Vou colocar nisso um fim!
Não dar pra suportar,
Você nunca vai mudar.
Odeio chateação!
Espero que a educação
Possa um dia lhe encontrar.


Antonio Romário de Sousa Braga.
Pentecoste - CE Setembro de 2011

(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)

sábado, 17 de setembro de 2011

Quisera-me




Quisera-me um dia poder
Me envolver nos teus abraços
E entre beijos e amassos
Enlouquecer de prazer,
Quisera-me isso ter,
Mas é mera ilusão!
Por mim não tens atração,
Isso é o que imagino.
Na sua frente sou um menino
Condenado à solidão.

Quisera-me tão somente
Tocar teu rosto macio,
Preencher este vazio
Que me mata lentamente,
Sofro completamente
Vendo você distante,
Essa paixão sufocante
Já não consigo conter,
Quisera-me um dia te ter
Nem que fosse por um instante.


Antonio Romário de Sousa Braga.
Setembro de 2011 Pentecoste - CE


(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Tu eras!




Tu eras chuva agradável
Quando em meu peito caiu,
Tornou-se uma tempestade
Que minha vida destruiu.

Tu eras brisa suave
Afagando meu coração
E revirou meus sentimentos
Com força de furacão.

Tu eras uma bela rosa
Que veio a me conquistar,
Mas furou-me com um espinho
Que nunca consigo tirar.

Tu eras pra mim um rio
Que minha imagem refletia,
Mas que veio como enchente
Afogando minha alegria...


Antonio Romário de Sousa Braga.
Pentecoste - CE Setembro de 2011.


(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)