segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Sozinho em Casa


Estou sozinho em casa
E o telefone começa a tocar,
É ela quem me liga
Anunciando que vai chegar,
Atendo o telefone sorrindo
E ela diz: Oi meu lindo!
Hoje vou te visitar.

Ouço o barulho de uma moto
Quando chega a noite singela,
Alguém toca a campainha
E vejo que é ela,
Sinto um perfume cheiroso,
Recebo um abraço amoroso
e entrego-me aos beijos dela.

Ela declama ao meu ouvido
Uma bela poesia,
A levo para o quarto,
E brindamos com alegria,
Sorrindo diz que me ama
E ficamos na cama
Até o fim do outro dia.

Entre taças de bebidas,
Suspiros de paixão,
A cama bagunçada,
Roupas pelo chão,
No prazer desse momento,
Dá vontade de parar o tempo
E viver pra sempre essa ilusão.

Romário Braga
Fortaleza - CE 2007.

(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)

Paixão Inesquecivel




Tanto tempo terminamos,
Talvez o encanto acabou,
Sinto falta da paixão
Que foi, porém ficou,
Mesmo passado alguns meses,
Pra mim o tempo parou.

O amargo da tristeza
Traz-me infelicidade,
Queria ter pelo menos
A tua sincera amizade,
Mesmo te vendo no colégio,
Sinto enorme saudade.

Caminho pela praça
Na dor da solidão,
Tudo parece mudado,
Só penso na tua paixão,
Mas sei que estamos juntos
No jardim da ilusão.

Apaixonar-se para mim
Era um ato tão impossível,
Mas você com seu jeitinho
E um encanto incrível,
Lapidaram no meu coração
Uma paixão inesquecível.

Romário Braga.
Pentecoste - CE

(Poesia Protegida pela Lei de Direitos Autorais)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O Amor que eu Perdi




O amor que eu perdi (De Romário Braga)

Com tristezas recordo
Aquela tarde fria,
Ela olhava-me nos olhos
Jurando que voltaria.

Eram abraços partidos
Por uma longa distância,
Ela marcou minha adolescência
E por que não a minha infância?

O aeroporto lotado,
Tentei segurar a dor
E na fila de embarque
Eu perdia meu grande amor.

Seus olhinhos brilhando,
com um beijo me despedi,
Desci a escada rolante,
Foi a última vez que eu a vi.

Romário Braga.

(Poesia Protegida pela Lei de Direitos Autorais)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Liberte-me



Liberte-me

Liberte-me desse amor,
Estou sofrendo demais,
Brigamos a toda hora,
É triste, não dá mais.

Onde está aquela menina
Que me apaixonei um dia?
Em lágrimas hoje peço
Minha carta de "alforria".

Liberte minhas algemas!
Continuarmos é um pecado.
Não sou mais que um passarinho
Por você aprisionado.

Já perdi minhas esperanças
De entre nós tudo mudar,
Abra minha gaiola,
Vou pra bem longe voar.

Seu ciúme doentio
Comigo sempre foi cretino,
Não vamos culpar ninguém,
A não ser o destino.


Romário Braga.
Pentecoste - Ceará - Brasil - 2010

(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)