quinta-feira, 26 de março de 2015

Amo o seu jetinho



Amo o seu jeitinho

Amo esse jeitinho
De menina caladinha
Que olha firme em meus olhos
Dizendo que é toda minha.

Amo essa compreensão
Que nunca quer discutir
Que me diz num único beijo
Palavras que quero ouvir.

Amo essa mão macia
Que quando estou em pedaços
Levemente me toca o rosto
E me refaz neste abraços.

Amo essa paz infinita
Que sinto em sua chegada.
Que faz o meu coração
Se transformar numa almofada.

Romario Braga.
Pentecoste - Ce - Brasil. 

(POESIA PROTEGIDA POR LEI)

quarta-feira, 25 de março de 2015

Valeu!!!


Valeu

Valeu! Não diga nada!
Se falares, é pior.
Se preferes que seja assim.
Busque o caminho melhor.
E totalmente atingido,
De novo saio ferido
Com meu sangue em suor.

Encerro aqui meu estágio,
Essa mera ilusão!
Não me pergunte o porquê,
Se a resposta está em sua mão.
Chega de hipocrisia.
De enganos, de ousadia.
Valeu pela consideração.

Por favor, não diga nada!
Sua peça finalizou.
Receba aqui meus aplausos
Pelo papel que encenou.
Siga o seu caminho,
Que ficarei aqui sozinho,
Tal qual como me encontrou.

Então, meu muito obrigado!
Tenho que ir! Já anoiteceu!
Descobri seu objetivo.
Tudo bem, você venceu.
Fui vítima dos seus abraços.
Vou recompor meus pedaços.
E novamente... Valeu!!!

Romário Braga.

     16 de dezembro de 2014, Pentecoste – CE - Brasil

terça-feira, 24 de março de 2015

Aquela Professorinha


Aquela Professorinha

Aquela professorinha
De ternura angelical
Rodeada pelos livros
É tão intelectual.
Só de longe eu a vejo,
Com a mão me manda um beijo,
Sem jeito só dou um tchau.

Aquela professorinha
Louca pela profissão
Mesmo estando com os alunos
Nunca me nega atenção.
Sempre firme sem cansaço.
Se põe pra me dar um abraço,
Sem jeito só estendo a mão.

Aquela professorinha
Profissional dedicada
Cada dia está mais linda,
Mesmo sem tempo pra nada.
Sempre com seus agrados
Me enche de predicados,
Sem jeito só dou uma risada.

Aquela professorinha
Fonte de educação,
Vive mostrando que sou
O sujeito da oração.
E nessa troca de carinho
Fico pensando sozinho
Ser apenas minha impressão.

Romário Braga.

*Poesia protegida por Lei

sábado, 21 de março de 2015

Perdendo a Postura


Perdendo a Postura

História de amor tão estranha
É essa que não sei descrever
Que tentando te esquecer
A saudade me arranha.
Meu coração só apanha
Sofrendo a distância tua
Que por dias continua
Em longas horas sombrias
Registrando em poesias
A querência que se perpetua.

E quanto mais você demora
Vou ficando apreensivo
Com um olhar meio agressivo
E um orgulho que me devora.
E finalmente chega a hora
De sua entrada triunfante.
Pra disfarçar fico arrogante
Maquiado de seriedade,
Mas escondendo a vontade
De te beijar a todo instante.

Acabo perdendo a postura
Dominado de amor e desejos,
Me perco em milhões de beijos
Com recíproca ternura.
As mãos, envolto a cintura.
E dessa forma me completo,
É o momento predileto
Onde me sinto amado.
Estranho encontro inusitado
Que forma o meu amor secreto.


     21 de março de 2015, Paracuru – CE - Brasil.

Romário Braga.

(Poesia protegida por Lei de direitos autorais)