domingo, 17 de maio de 2015

Sem explicar


     Sem explicar

Não sei explicar o que sinto,
Sem perceber já estamos juntinhos.
Nossos lábios se tornam um
Em meio a tantos carinhos.

Suas mãos nos meus cabelos,
Vão os meus óculos tirando
E seduzido pelos teus beijos
De corpo e alma vou me entregando.

O suor que molha o meu rosto,
Uma respiração ofegante
E quanto mais digo que amo
Mais eu quero a todo instante.

Não sei explicar o que sinto,
Melhor dizendo, não sabemos.
Mas que sempre ajam sorrisos
Nesta história estranha que temos.

Romário Braga
Pentecoste - CE - Brasil, 17 de maio de 2015.

(Poesia protegida)

sábado, 16 de maio de 2015

A águia que voou




     A águia que repousava 
em minhas mãos
 abriu asas e voou 
para conhecer outras terras.
 Seu olhar expressava 
que breve ela regressaria ao meu encontro. 
Creio que não!
As águias voam para o alto 
das grandes montanhas. 
Esta é mais uma das filosofias da vida: 
Querer voar cada vez mais alto, 
embora que fiquem para trás 
as pessoas que gostamos.

 Romário Braga.
Fortaleza - CE - Brasil, 2009.

(Poesia protegida por lei de direitos autorais)

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Olho-te a distância


Olho-te à distância

Olho-te a distância,
Tu és bela e tão amável,
Tento me aproximar,
Mas você é intocável.

Nem ao menos sei teu nome
E minha paixão é tanta,
Não vejo em ti simpatia,
Porém, você me encanta.

Não tenho contato contigo,
Adoro-te mesmo assim,
Você passa ao meu lado
E nem se quer olha pra mim.

Evitarei tua presença
Pra acabar com essa paixão,
É triste me interessar
Por quem não me dar atenção.

   Pentecoste - Ceará - Brasil, maio de 2008.

 Romário Braga.

(Poesia protegida pela lei de direitos autorais)

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Não mais


     Não mais!

Não mais me verás aqui
Por tolo amor tanto mendigando.
Mergulhei num mar revolto
Que feroz foi me afogando.

Fui pra ti um “passa tempo”,
Um quebra cabeça que me venceu.
Levei a sério a brincadeira
Onde o brinquedo era EU.

Não mais me verás aqui
Ansioso só pra te ver!
Fui eu que coloquei poemas
Onde jamais poderia ter.

E aqui eu vou seguindo
Sem lhe fazer nenhum porquê!
Vou em busca da felicidade
E com certeza, sem você!

Romário Braga.

     11 de maio de 2015, Pentecoste – CE - Brasil.

(Poesia protegida por lei)

Poeminha dos meus 25 anos


     Poeminha dos meus 25 anos

Entre lágrimas e sorrisos,
Entre perdas e vitórias,
Eis-me aqui, um ator da vida,
Interpretando várias histórias.

25? Não acredito!
Por que veio com essa urgência?
Se me sinto um garotinho
Tendo agora a adolescência.

Nova fase de velhos atos.
Maturidade? já nem sei!
Metade de meio século
Nesta data conquistei.

E tantas paixões vividas
Que ficaram para trás!
25! Novas páginas
De um livro que não acaba mais.

Um brinde faço à paz,
À amizade e ao fulgor,
Que as deixo condensadas
Numa palavra chamada AMOR!!!

     Pentecoste – CE - Brasil, 10 de maio de 2015.

Romário Braga.

(Poesia protegida por lei)

domingo, 3 de maio de 2015

Vejo Cristo

    
     
Vejo Cristo

É no pão que vejo o vinho,
É no vinho que vejo o pão.
Com Maria vejo meu Cristo
E em Cristo minha salvação.

No regresso de uma pessoa
Vejo o findar da saudade.
Na criança vejo a inocência
E em Cristo vejo a bondade.

Vejo brotar do chão
A cada dia uma nova flor,
Nela vejo o aroma da paz
E em Cristo o verdadeiro amor.

Aos poucos vejo o presente
Moldando a era moderna.
Em Maria vejo o consolo
E em Cristo minha vida eterna.


     7 de janeiro de 2014, Pentecoste - CE - Brasil

Romário Braga.

(Poesia protegida pela Lei de direitos autorais) 

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Sou ex-cravo




Sou Ex-cravo

Sou eu um ex-cravo da vida,
Sou eu um ex-cravo do amor,
Sou eu um ex-cravo de tudo,
Sou ex-cravo, sou uma flor.

Sou ex-cravo da sociedade,
Sou ex-cravo da profissão,
Sou eu um ex-cravo de tudo,
Sou ex-cravo, sou botão.

Sou ex-cravo das palavras,
Sou ex-cravo dos insultos,
Sou ex-cravo dessa floresta
Que florida não quer dar frutos.

Sou eu um ex-cravo do claro,
Sou ex-cravo da escuridão,
Sou eu um ex-cravo de tudo,
Sou ex-cravo e com razão.

Romário Braga 

Maio de 2014, Pentecoste - CE - Brasil

(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)