sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Fala!


Fala!

Fala agora na minha cara!
Fala que não me quer!
Que por mim não sente mais nada!
Que não quer ser minha mulher!

Fala na minha cara!
Fala que não me ama!
Que não se sentiu amada
Nos lençóis daquela cama!

Fala agora nos meus olhos
Fala que não quer mais!
Que odeia minha presença,
Que eu nunca te trouxe paz.

Fala agora! É o momento!
Esquece o orgulho maldito!
Vou entender seu silêncio
Como um AMO que não foi dito!

Romário Braga.
Pentecoste - Ceará - Brasil, 19 de dezembro de 2014

(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)

Quero criar asas


Quero criar asas

Quero criar asas,
Sair sem hora pra voltar,
Fazer aquilo que quero
Sem satisfações a dar,
Preciso fugir das brasas
Que queimam minhas asas
Impedindo-me de voar.

Quero criar asas
Pra fazer minhas missões,
Seguir qualquer caminho,
Ter realizações,
Quero voltar a sorrir,
Mas sem ter que ouvir
Inúmeras reclamações.

Quero criar asas,
Voar o tempo inteiro
Pra longe de quem me maltrata
Tornando-me um prisioneiro,
Quero viver intensamente,
Dormir tranquilamente
Na maciez de um travesseiro.

Quero criar asas,
Ir pra onde tiver vontade,
Construir meu ninho
E cultivar a tranquilidade,
Amar a existência
E respirar a independência
E o prazer de minha liberdade.

Romário Braga.


(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Fascínio


Fascínio 

O seu olhar fixado
Diante dos meus,
Com os encantos teus
Fiquei apaixonado,
Teu rosto delicado
Deu vontade de tocar
E tua boca beijar
Levando-me a loucura,
Pôr minhas mãos em tua cintura
E teus cabelos afagar.

O seu olhar me diz
Essa sua intenção
E na ocasião
Me torno feliz,
Mas sou um aprendiz
Na arte de amar,
Não vou suportar
Permanecer calado,
Estou por ti fascinado
E quero lhe declarar.

Romário Braga 
    Fortaleza – CE - Brasil, 2011

(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)

A Cada Dia


A cada dia que passa
Aumenta minha saudade.
Volte para os meus braços,
Estou morrendo de vontade.

Choro de tristeza
Ao segurar sua fivela,
Meu telefone toca,
Infelizmente não é ela.

Eu saio angustiado,
Vou até a pracinha,
Ai que saudade dos beijos
Que eu dei naquela boquinha.

E no meu porta retrato
Ela sorri tão linda,
A cada dia que passa
Eu te amo mais ainda.

Antonio Romário de Sousa Braga
Pentecoste - CE

(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)

Telefonei


Telefonei de madrugada
Relembrando meus sentimentos,
Só queria ouvir tua voz
E falar dos velhos momentos.

Sorri ao ver teu nome
Na agenda de meu celular,
Bateu certa saudade,
Por isso, quis te ligar.

Só não entendo porque você,
Quando viu o meu nome,
Não atendeu minha chamada
E desligou o telefone.

Foram tantas “aventuras”
Que eu queria reviver,
Mas você está com outro,
Assim, vou te esquecer.

Antonio Romário de Sousa Braga 
   Paracuru, 2007.

(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)


Indecisão


Sou um cara indeciso
Naquilo que possa vir,
Há cinco mulheres em minha vida,
Mas não sei qual devo seguir.

Sinto-me tão confuso
Diante das opções,
Duas despertam prazer
E as outras, emoções.

Vejo que a decisão
Deve ser logo tomada
E sei que a escolhida
Será mais do que amada.

No entanto, estou confuso,
Não sei o que fazer,
Cinco mulheres em minha vida
E qual delas escolher?

Antonio Romário de Sousa Braga

    Pentecoste, 2008.

(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)

Te Perdi


Pra mim é um sofrimento
Em outros braços te ver,
Te perdi para sempre,
Sem nunca te ter.

Cheguei atrasado,
Não deu tempo falar
Que o meu desejo
Era contigo ficar.

E agora disfarço
Sempre que te vejo.
Porém, minha intenção
É te dar um longo beijo.

Somente com olhares
Vou me contentar,
Mas como eu queria
Nos teus braços me jogar.

Antonio Romário de Sousa Braga.

(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)

A Água Apagou


Na areia escrevi o seu nome
E logo a água apagou.
Veio à noite e no escuro
A praia inteira deixou,
Assim ficaram meus dias
Com a saudade que me restou.

De tudo que se passou
O que tanto me faz lembrar
É aquela simples agenda
Que se esqueceu de pegar,
Vejo sua letra e penso
Que você já vai chegar.

Quando vou a uma festa
Que noto você dançando,
Mesmo eu estando com outra,
Esqueço e fico olhando,
Abraço minha “ficante”
E o seu nome acabo falando.

Só agora me dou conta
Do amor que um dia foi meu,
No caminho da escuridão
Minha alma percorreu,
Tentei esquecer alguém,
E foi esse alguém quem me esqueceu.

Antonio Romário de Sousa Braga
   Paracuru.

(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)


Na Multidão de uma Festa


Na multidão de uma festa,
Vejo à minha frente
Uma garota tão bonita
Olhando-me fixamente,
Quando tento me aproximar
Ela some, de repente.

Vou ao bar mais próximo
Tomar um refrigerante,
Ela chega e compra algo,
Eu a olho confiante.
Aos poucos, lhe perco de vista
Na multidão, em um instante.

Vou para casa esquecer
Essa garota que me alucina,
Saiu da festa sozinho,
Quando ouço uma buzina!
À minha frente, a vejo acenando
Em sua moto, na outra esquina.

Atravesso a rua correndo
Com o propósito de lhe abraçar,
Ela liga sua moto
E me manda pilotar.
Saímos sem destino
E sem hora para voltar.

Antonio Romário de Sousa Braga.   

Pentecoste, 2008.

(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)

sexta-feira, 21 de março de 2014

Ânsia de te ver


Na ânsia de te ver,
Chego na hora marcada,
Da varanda tu me acenas,
Isso em plena madrugada,
Abro a porta e subo
Rapidamente à escada.

Logo sou recebido
Pelo teu beijo alucinante,
Te envolvo em meus braços
E não solto nenhum instante.
Minha pele arrepia
Com tua carícia picante.

Comigo levei Champanhe
E ao amor brindamos,
Já no quarto, aos beijos,
Na cama nós deitamos,
No aconchego dos lençóis,
Ao prazer nos entregamos.

Antonio Romário de Sousa Braga.
Pentecoste, CE 2011

(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)