terça-feira, 16 de setembro de 2014

Fascínio


Fascínio 

O seu olhar fixado
Diante dos meus,
Com os encantos teus
Fiquei apaixonado,
Teu rosto delicado
Deu vontade de tocar
E tua boca beijar
Levando-me a loucura,
Pôr minhas mãos em tua cintura
E teus cabelos afagar.

O seu olhar me diz
Essa sua intenção
E na ocasião
Me torno feliz,
Mas sou um aprendiz
Na arte de amar,
Não vou suportar
Permanecer calado,
Estou por ti fascinado
E quero lhe declarar.

Romário Braga 
    Fortaleza – CE - Brasil, 2011

(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)

A Cada Dia


A cada dia que passa
Aumenta minha saudade.
Volte para os meus braços,
Estou morrendo de vontade.

Choro de tristeza
Ao segurar sua fivela,
Meu telefone toca,
Infelizmente não é ela.

Eu saio angustiado,
Vou até a pracinha,
Ai que saudade dos beijos
Que eu dei naquela boquinha.

E no meu porta retrato
Ela sorri tão linda,
A cada dia que passa
Eu te amo mais ainda.

Antonio Romário de Sousa Braga
Pentecoste - CE

(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)

Telefonei


Telefonei de madrugada
Relembrando meus sentimentos,
Só queria ouvir tua voz
E falar dos velhos momentos.

Sorri ao ver teu nome
Na agenda de meu celular,
Bateu certa saudade,
Por isso, quis te ligar.

Só não entendo porque você,
Quando viu o meu nome,
Não atendeu minha chamada
E desligou o telefone.

Foram tantas “aventuras”
Que eu queria reviver,
Mas você está com outro,
Assim, vou te esquecer.

Antonio Romário de Sousa Braga 
   Paracuru, 2007.

(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)


Indecisão


Sou um cara indeciso
Naquilo que possa vir,
Há cinco mulheres em minha vida,
Mas não sei qual devo seguir.

Sinto-me tão confuso
Diante das opções,
Duas despertam prazer
E as outras, emoções.

Vejo que a decisão
Deve ser logo tomada
E sei que a escolhida
Será mais do que amada.

No entanto, estou confuso,
Não sei o que fazer,
Cinco mulheres em minha vida
E qual delas escolher?

Antonio Romário de Sousa Braga

    Pentecoste, 2008.

(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)

Te Perdi


Pra mim é um sofrimento
Em outros braços te ver,
Te perdi para sempre,
Sem nunca te ter.

Cheguei atrasado,
Não deu tempo falar
Que o meu desejo
Era contigo ficar.

E agora disfarço
Sempre que te vejo.
Porém, minha intenção
É te dar um longo beijo.

Somente com olhares
Vou me contentar,
Mas como eu queria
Nos teus braços me jogar.

Antonio Romário de Sousa Braga.

(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)

A Água Apagou


Na areia escrevi o seu nome
E logo a água apagou.
Veio à noite e no escuro
A praia inteira deixou,
Assim ficaram meus dias
Com a saudade que me restou.

De tudo que se passou
O que tanto me faz lembrar
É aquela simples agenda
Que se esqueceu de pegar,
Vejo sua letra e penso
Que você já vai chegar.

Quando vou a uma festa
Que noto você dançando,
Mesmo eu estando com outra,
Esqueço e fico olhando,
Abraço minha “ficante”
E o seu nome acabo falando.

Só agora me dou conta
Do amor que um dia foi meu,
No caminho da escuridão
Minha alma percorreu,
Tentei esquecer alguém,
E foi esse alguém quem me esqueceu.

Antonio Romário de Sousa Braga
   Paracuru.

(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)


Na Multidão de uma Festa


Na multidão de uma festa,
Vejo à minha frente
Uma garota tão bonita
Olhando-me fixamente,
Quando tento me aproximar
Ela some, de repente.

Vou ao bar mais próximo
Tomar um refrigerante,
Ela chega e compra algo,
Eu a olho confiante.
Aos poucos, lhe perco de vista
Na multidão, em um instante.

Vou para casa esquecer
Essa garota que me alucina,
Saiu da festa sozinho,
Quando ouço uma buzina!
À minha frente, a vejo acenando
Em sua moto, na outra esquina.

Atravesso a rua correndo
Com o propósito de lhe abraçar,
Ela liga sua moto
E me manda pilotar.
Saímos sem destino
E sem hora para voltar.

Antonio Romário de Sousa Braga.   

Pentecoste, 2008.

(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)